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Dono da Ultrafarma confessa fraude fiscal e fecha acordo milionário dias antes de ser preso

Empresário firmou acordo de R$ 31,9 milhões com o Ministério Público de SP duas semanas antes de ser preso em nova fase da Operação Monte Cristo. Perguntar ao ChatGPT

Dono da Ultrafarma confessa fraude fiscal e fecha acordo milionário dias antes de ser preso

O empresário Sidney Oliveira, proprietário da rede de farmácias Ultrafarma, confessou participação em um esquema de fraude fiscal e firmou um acordo de R$ 31,9 milhões com o Ministério Público de São Paulo (MPSP), apenas duas semanas antes de ser preso em nova operação do Gaeco.

O compromisso, homologado em 29 de julho de 2025, foi firmado no âmbito da Operação Monte Cristo, deflagrada em 2020 para investigar uma organização criminosa voltada ao não pagamento de impostos. Pelo acordo, Oliveira se comprometeu a pagar quatro multas milionárias e implementar um programa de compliance fiscal na empresa.

No dia 5 de agosto, o MPSP deu início à execução do acordo, que também impõe ao empresário a obrigação de não voltar a se envolver em práticas de fraude tributária. O documento ainda prevê o pagamento de 50 salários mínimos a entidades públicas ou de interesse social, valor que poderá ser quitado em dinheiro ou em produtos farmacêuticos.

Apesar de o Ministério Público afirmar que houve confissão, a defesa de Oliveira sustenta que o empresário apenas assinou o acordo para encerrar investigações, negando que tenha assumido a culpa.

Sidney foi preso junto com outras cinco pessoas durante uma nova fase da operação, que investiga crimes fiscais milionários no estado de São Paulo.