Mais de 80% da bancada maranhense vota a favor da PEC da Blindagem na Câmara dos Deputados
A proposta recebeu apoio da maioria da bancada maranhense, enquanto três deputados se posicionaram contra, alegando que medida favorece impunidade.
Na noite de terça-feira (16), a Câmara dos Deputados aprovou em dois turnos a chamada PEC da Blindagem, proposta que altera as regras para que parlamentares possam ser processados criminalmente. A votação contou com forte apoio da bancada do Maranhão: 15 dos 18 deputados federais maranhenses disseram “sim” à proposta, o que representa mais de 80% dos representantes do estado.
Apenas três parlamentares se posicionaram contra: Duarte Júnior (PSB), Márcio Jerry (PCdoB) e Rubens Júnior (PT). Eles defenderam que a medida amplia privilégios e enfraquece a Justiça.
— “Os políticos não podem estar acima da lei”, afirmou Duarte Júnior.
— “A lei é para todos. Não à impunidade e à corrupção”, publicou Márcio Jerry em suas redes sociais.
— Já Rubens Júnior disse que a proposta “retira força da Justiça e amplia benefícios para poucos”.
Entre os que apoiaram a PEC, o deputado Josimar de Maranhãozinho (PL) foi um dos poucos a comentar o voto. Segundo ele, a proposta apenas restabelece regras já previstas na Constituição de 1988. Pedro Lucas Fernandes (União Brasil) usou argumento semelhante, afirmando que a medida fortalece a democracia.
Os demais parlamentares que votaram favoravelmente não se manifestaram até o momento.
Como votaram os deputados do Maranhão:
✅ A favor da PEC da Blindagem
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Allan Garcês (PP)
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Aluísio Mendes (Republicanos)
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Amanda Gentil (PP)
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Cléber Verde (MDB)
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Detinha (PL)
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Fábio Macedo (Podemos)
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Hildo Rocha (MDB)
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Josimar de Maranhãozinho (PL)
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Josivaldo JP (PSD)
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Júnior Lourenço (PL)
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Juscelino Filho (União Brasil)
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Márcio Honaiser (PDT)
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Marreca Filho (PRD)
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Pastor Gil (PL)
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Pedro Lucas Fernandes (União Brasil)
❌ Contra a PEC da Blindagem
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Duarte Júnior (PSB)
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Márcio Jerry (PCdoB)
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Rubens Júnior (PT)
Se a PEC for definitivamente promulgada, parlamentares brasileiros só poderão responder a processos criminais com autorização do Legislativo, em votação secreta. Isso incluirá casos graves como tráfico de drogas, estupro e até acusações de desvio de emendas.





