O Papa Francisco faleceu nesta segunda-feira (21), aos 88 anos, conforme comunicado oficial do Vaticano. O anúncio foi feito pelo cardeal Kevin Farrell, camerlengo da Santa Sé, que lamentou profundamente a perda e destacou o legado de dedicação do pontífice à Igreja Católica e à humanidade.
Nascido Jorge Mario Bergoglio, em Buenos Aires, na Argentina, Francisco entrou para a história como o primeiro papa latino-americano e também o primeiro jesuíta a ocupar o trono de Pedro. Seu pontificado teve início em março de 2013, após a renúncia do Papa Bento XVI.
Desde o início de seu papado, Francisco ficou conhecido por sua postura humilde, seu forte compromisso com os pobres e marginalizados, e por promover reformas significativas na estrutura da Igreja. Foi também um defensor fervoroso do diálogo inter-religioso e da justiça social.
Nos últimos meses, o papa enfrentava sérios problemas de saúde. Em fevereiro, foi hospitalizado com um quadro de bronquite e mais tarde diagnosticado com pneumonia bilateral decorrente de uma infecção polimicrobiana. Após quase 40 dias de internação no Hospital Gemelli, em Roma, foi liberado em março, mas seu estado de saúde continuava frágil.
Além dos desafios de saúde, Francisco lidou com importantes questões internas da Igreja, como a luta contra os abusos sexuais, a reorganização da Cúria Romana e a defesa de causas ambientais, expressa especialmente na encíclica Laudato Si’.
Com sua morte, a Igreja Católica entra em período de luto e se prepara para a realização de um novo conclave, que será responsável por eleger o próximo sucessor de Pedro.
O legado de Papa Francisco será lembrado por sua tentativa de aproximar a Igreja das realidades do mundo contemporâneo, sua sensibilidade social e sua liderança espiritual em tempos de mudança.
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